
Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil, já atinge 18,9% da população e o excesso de peso faz parte da vida de 53,8% dos brasileiros.
Os riscos de uma pessoa obesa são muito maiores que os de uma cirurgia bariátrica e tudo isso precisa ser levado em conta na hora de indicar este procedimento ao paciente.
Mesmo com a evolução das técnicas do procedimento e o crescente número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil, o paciente chega ao consultório cheio de dúvidas e é muito importante que ele tenha tudo esclarecido, afinal, esta é uma cirurgia que vai mudar a vida dele para sempre.
Levamos algumas das principais dúvidas dos pacientes, ao Cirurgião do Aparelho Disgestivo, Dr.Aluisio Stoll,nosso parceito na AssessoriMed:
1 – Qualquer pessoa pode fazer a cirurgia bariátrica
MITO – Para fazer a cirurgia bariátrica é necessário ter IMC (índice de Massa Corporal) acima de 40 kg/m² e ter tentado, por pelo menos dois anos, outros tipos de tratamentos para emagrecer, sem sucesso. Também é possível fazer com IMC entre 35 e 40 kg/m², desde que o paciente tenha doenças causadas pela obesidade, como diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, entre outras.
2 – Após a cirurgia, poderei comer de tudo que não vou engordar.
MITO – O paciente que é submetido a uma cirurgia bariátrica precisa tomar cuidado com a alimentação e evitar alimentos calóricos. Caso contrário, há risco de engordar novamente. Por isso, ele deve ter acompanhamento de nutricionista, adotar hábitos saudáveis de alimentação e fazer atividades físicas.
3 – O paciente que faz a cirurgia bariátrica pode ter queda de cabelo.
VERDADE – É muito comum que, por volta do terceiro mês, os pacientes comecem a ter queda de cabelo. Alguns com maior e outros com menor intensidade. Normalmente, isso ocorre até um ano após a cirurgia. A queda de cabelo está relacionada à perda rápida de peso. A equipe de nutrição, também avaliará se há falta de algum nutriente que possa estar agravando a situação.
4 – Quem faz bariátrica não pode engravidar.
MITO –Normalmente, a obesidade dificulta que uma mulher engravide. Com a perda de peso, suas chances de engravidar crescem muito. No entanto, é recomendado que ela engravide apenas após dois anos de cirurgia, quando a perda de peso já estará estabilizada.

5 – Não vou consegui comer alguns alimentos nunca mais.
MITO – Com a evolução das técnicas cirúrgicas, os pacientes podem comer tudo que comiam antes da cirurgia, mas em uma quantidade menor. Mas é importante destacar que a perda e a manutenção do peso estão ligadas à mudança de hábitos na alimentação.
6 – Essa cirurgia é mais arriscada que outras.
MITO – As técnicas de cirurgia bariátrica, assim como a anestesia utilizada, evoluíram muito nos últimos anos. Hoje, o risco de uma cirurgia bariátrica é o mesmo que de uma cesárea ou da retirada da vesícula. Mas o paciente precisa ter ciência que o seu comprometimento e sua disciplina são fundamentais para o sucesso da cirurgia.
7 – Vou precisar tomar vitamina a vida toda.
VERDADE – O paciente que fez a cirurgia bariátrica precisa de acompanhamento médico por toda a vida e, sempre que houver falta de alguma vitamina, deverá suplementar com o auxílio do endocrinologista e do nutricionista.
8 – A cirurgia bariátrica melhora ou cura doenças graves.
VERDADE – A obesidade causa várias doenças que podem matar. Com a perda de peso, o paciente costuma ter uma melhora significativa de sua saúde, chegando até a ficar curado de algumas comorbidades. Muitos, por exemplo, deixam de tomar remédios para diabetes tipo 2 e pressão alta depois da cirurgia.
9 – É necessário fazer uma ampla avaliação médica antes da cirurgia.
VERDADE – O paciente candidato a uma cirurgia bariátrica precisa passar por avaliação de vários profissionais, além do cirurgião. Endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo, fonoaudióloga, enfermeira, fisioterapeuta, ortopedista e pneumologista costumam formar a equipe multidisciplinar.
10 – É necessário fazer uma dieta restrita após a cirurgia.
VERDADE – Após o procedimento, o paciente é submetido a uma dieta líquida, depois a uma pastosa, depois a uma dieta branda e, por volta de (3) três meses após a cirurgia, pode voltar a comer praticamente tudo. O tempo e as caraterísticas de cada dieta são definidos pela equipe que acompanha o paciente.
Dr.Aluisio Stoll
CRM: 2683 | RQE Cirurgia Geral: 330 | RQE Cirurgia do Aparelho Digestivo: 6388 | RQE Nutrição Parenteral e Enteral: 6387 | RQE Cirurgia Bariátrica: 20469
IGED - Instituto de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva de Joinville
Instituto de Cirurgia Robótica
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As orientações aqui listadas não dispensam o acompanhamento com um Nutricionista capacitado para te avaliar individualmente!
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