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Cuidado com o câncer de pele no inverno

Foto do escritor: Grasiela SilvaGrasiela Silva

Muita gente associa o câncer de pele somente ao período quente do ano, e no inverno, acaba não se protegendo ao sol. Embora as temperaturas diminuam, saiba que os perigos de se expor aos raios solares durante o outono e inverno são iguais aos dos dias ensolarados, pois a radiação está presente durante o ano todo e a proteção solar deve ser feita mesmo nos meses mais frios. Além disso, não devemos esquecer que as fontes de radiação nocivas à pele, não é apenas o sol, mesmo que em menor intensidade, lâmpadas também emitem raios UV.

Dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) mostram que o câncer de pele, não-melanoma, é o mais comum no Brasil, equivalendo a 25% dos tumores malignos registrados.

As lesões suspeitas ocorrem principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, sendo o nariz a área mais frequente, mas presente também no pescoço, orelhas, couro cabeludo, braços e pernas. Deve-se ficar atento às mudanças de tamanho das pintas, coloração e formato das manchas na pele.

Algumas pessoas são mais predispostas a terem câncer de pele por questões genéticas (transmitidas de pais para filhos) e pela tonalidade mais clara da pele, o que não quer dizer que pessoas orientais ou negras não tenham câncer de pele e não devam se proteger.

Para prevenir o aparecimento desse tipo de câncer, é fundamental continuar com o uso do protetor solar, específico para rosto e outro para o corpo, mesmo em dias frios e chuvosos.

Realize o autoexame regularmente, para detecção precoce dos tumores de pele:

  • Procure por manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;

  • Lesões de pele que demoram a cicatrizar;

  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;

  • Surgimento de verrugas ou nódulos elevados e avermelhados;

  • Manchas ásperas e/ou bordos irregulares.

Ao encontrar algum desses sinais, não hesite em procurar um médico especialista para averiguar a real situação, ainda mais se surgirem repentinamente e demorarem mais de 4 semanas para cicatrizar.

É inaceitável que tantas pessoas ainda morram em consequência do câncer de pele, considerando que esse é um tumor à vista de todos, ao contrário dos outros tipos que, quando se manifestam, já se encontram em estágio avançado, muitas vezes incuráveis.


O que causa o câncer de pele?


O Sol é responsável por 90% dos cânceres de pele e as pessoas mais sensíveis a ele são as de pele branca, com sardas, olhos e cabelos claros e os que sofrem influência hereditária, ou seja, que têm outras pessoas na mesma família que tiveram essa doença.

Independentemente da cor da nossa pele, devemos nos proteger do Sol durante todo o dia e evitar a exposição direta no horário de 10 horas da manhã às 4 horas da tarde, período com maior quantidade de raios solares cancerígenos, que são os ultravioletas B (UVB).

Também é recomendado aplicar o filtro solar 30 minutos antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada 2 horas, independentemente de haver exposição direta ou não.

A aplicação do filtro solar deve ser iniciada a partir de 6 meses de vida, já que as pessoas que o aplicam regularmente nos primeiros 18 anos têm 78% menos chance de desenvolver câncer de pele na vida adulta.


Quando suspeitar de ser portador de câncer de pele?


Suspeite de ser portador de câncer de pele se surgir ferida na pele que não cicatrize, principalmente se tiver pele branca e for idoso.

O melanoma é o câncer de pele mais perigoso e agressivo, responsável por 67% das mortes, porém se for tratado precocemente, é totalmente curável.

Um fator de suspeita do melanoma é o surgimento de um sinal que seja assimétrico, ou seja, que não possa ser dividido ao meio em dois lados iguais. Outros fatores que devem ser avaliados são:

  • Pintas com bordas irregulares, como se um pigmento derramasse ao redor do tumor;

  • Pintas com cores diferentes (coloração irregular);

  • Diâmetro que ultrapasse o de uma caneta ou com aumento progressivo maior de 6mm;

  • Esses quatro fatores são conhecidos como a regra do ABCD: (assimetria, bordas, cores, diâmetro).

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no triênio 2023-2025, serão registrados, por ano, 9 mil novos casos de câncer de pele melanoma e mais de 220 mil casos de câncer de pele não melanoma. Do primeiro tipo, estima-se que 4.640 serão em homens e 4.340 em mulheres. Já do segundo, 101.920 registros ocorrerão em homens e 118.570 em mulheres.

Por isso, fique atento e não deixe a rotina de cuidados com a pele, independente da estação do ano, pois apesar de serem tumores menos agressivos, o câncer de pele também mata!



IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em AssessoriMed possuem apenas caráter educativo.





 
 
 

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